A falta de paciência custa caro
A falta de paciência do líder custa caro: ao centralizar tarefas, ele sobrecarrega a si mesmo, desmotiva a equipe e impede o crescimento.

E não, não estou falando só daquele momento de “pavio curto” em que você fala o que não deve e depois se arrepende. Isso também custa caro. Falo da falta de paciência que, silenciosamente, rouba sua energia, derruba o desempenho da equipe e freia o crescimento da empresa.
Quem nunca pensou “deixa que eu faço” ao ver alguém com dificuldade na tarefa? Ou “melhor eu fazer logo, porque vai mais rápido”? E, a clássica: “só eu faço bem feito!”.
O nome disso é: falta de paciência.
O Alívio Imediato e a Armadilha da Sobrecarga
Quando você toma a frente, a coisa parece mesmo andar. Vem um alívio por ter resolvido — e, junto, uma irritação: “por que ninguém faz como eu?”. Sem perceber, a sobrecarga entra na rotina e faz morada.
Certa vez, um empresário me disse que não queria crescer; só queria parar de se irritar com a equipe “acomodada”. No diagnóstico, o padrão estava claro: “deixa que eu faço”. E ele fazia. Enquanto isso, o funcionário observava, café na mão, vendo o empresário executar o trabalho que deveria ser dele.
Resultado: uma equipe sem treino, processos frágeis e um líder exausto, sem tempo (nem cabeça) para pensar na estratégia — muito menos para fazê-la crescer.
Foi quando trabalhamos, juntos, a saída do “deixa que eu faço” para um método com seleção alinhada, treino consistente e acompanhamento com feedback. E ainda mais: encontramos a origem dessa falta de paciência. Afinal, junto com qualquer técnica de gestão e liderança, é preciso ter Poder Pessoal.
Resultado: em pouco tempo, a equipe ficou mais engajada, as vendas aumentaram, a sobrecarga diminuiu e — pasmem — ele disse que estava pronto para fazer a empresa crescer.
Eis o ponto: a falta de paciência (e, às vezes, o orgulho do “só eu faço bem feito”) cobra um preço alto em sobrecarga e ineficiência.
O caminho sustentável: três pilares para sair da sobrecarga:
- Defina e alinhe de valores:
Além de competências técnicas, avalie valores e comportamentos. Se estão alinhados ao que você espera, ótimo. Se não, alinhe com conversa clara, expectativas e prazos. Persistindo o desalinhamento após o combinado, desligue. - Treinar, treinar, treinar:
Quase ninguém aprende “de primeira”. Hábito nasce de repetição. Lembre da sua mãe e o eterno “escove os dentes antes de dormir!”. Se ela insistiu pelos seus dentes, você pode insistir pelo futuro da sua empresa. - Acompanhamento e feedback:
Pessoas entregam melhor quando sabem que prestam contas, entendem prioridades e recebem retorno. Peça atualizações objetivas, dê feedback claro (o que manter, o que corrigir) e celebre avanços.
Curto prazo x longo prazo
Fazer você mesmo pode funcionar no curto prazo. No longo, é um tiro no pé. Você se sobrecarrega, perde tempo e energia para a gestão e o crescimento, e ainda sacrifica saúde e família. No fim, essa conta sai muito cara.
Lembre-se: você tem a equipe que merece! E a vida que você leva, também!
E se da forma que está não te satisfaz, a boa notícia é que você tem o poder de mudar! Se está pesado, ajuste mentalidade e atitudes.
Sua empresa, sua equipe, sua saúde e sua família agradecem.
Até a próxima!
Abraço,
Iris Schurt Psicóloga e Mentora de Empresários
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